Hoje, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de
Conscientização do Autismo. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir
informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e
o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome
neuropsiquiátrica.
Em
2019 foi aprovado pelos vereadores de Camanducaia e sancionada pelo prefeito a
Lei 2.287/2019, de iniciativa do Vereador Gilmar Pereira, que instituiu no
Município de Camanducaia a “Semana Municipal de Conscientização do Autismo”,
a ser comemorada a partir do dia 02 de abril, na qual também é comemorado o Dia
Mundial de Conscientização do Autismo,
passando a mesa a integrar o calendário Oficial de Eventos do Município.
O
Objetivo da Lei em questão foi propor diretrizes
para o Poder Público Municipal se orientar na formulação e na realização de uma
política pública voltada para esclarecer as necessidades dos portadores e fazer
com que a população fique mais próximo da realidade do Autismo. A proposta do vereador é ampliar as discussões
sobre o assunto, tanto do ponto de vista da medicina quanto do social, buscando
cada vez mais amenizar os sofrimentos de quem possui a doença e das pessoas que
direta ou indiretamente convivem com elas.
Os transtornos do espectro autista (TEA), como o
próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do
quadro, que têm em comum: maior ou menor limitação na comunicação, seja
linguagem verbal e/ ou não verbal; na interação social; comportamentos
caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.
O autismo aparece nos primeiros anos de
vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor
podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O
autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de
comunicação e interação com a sociedade.
Após o diagnóstico, os pacientes devem
fazer uma série de tratamentos e habilitação/reabilitação para estimulação das
consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da
linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características
demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das
diferentes fases da vida.
As
pessoas com autismo também podem ser acompanhados nos serviços especializados
da saúde mental (RAPS), de acordo com suas demandas:
•
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diversas modalidades;
• Unidades Ambulatoriais Multiprofissionais (AMENT);
• Serviços residenciais terapêuticos;
• Unidades de Saúde Mental em Hospitais Gerais e Hospitais Psiquiátricos
Especializados.